Projeto

A criação de sistemas de gestão interna tornou-se essencial para manter ou aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas em todo o mundo, visando um processo contínuo de aumento da satisfação e da confiança dos clientes, redução de custos internos, aumento da produtividade, melhoraria da imagem e dos processos e acesso a novos mercados. Para os agricultores – empresários rurais – a realidade é similar: a criação de mecanismos de gestão interna com o aperfeiçoamento dos processos agrícolas até a colocação do produto no mercado de destino.

A identificação do grau de gestão das atividades rurais, de forma simples e rápida, obtida por meio da aplicação do Método de Identificação do Grau de Gestão – MIGG contribui com a estruturação do seu negócio de forma organizada e para a obtenção de produtos acabados de qualidade superior.

Preparar o futuro da atividade e da empresa rural, visando sua sustentabilidade e/ou expansão, profissionalização e até mesmo a sucessão familiar, são aspectos que estão no escopo do projeto.

 

Histórico

O MIGG foi desenvolvido pelo Engenheiro Agrônomo Antonio Bliska Júnior, em sua tese de doutorado na Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, defendida em 2010, originalmente para a Floricultura. Na sequência a ferramenta foi desenvolvida para uso na Olericultura e na Fruticultura. Em 2013, já em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas – IAC , e com apoio financeiro da Fundação de Apoio à pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, foi desenvolvida para a Cafeicultura.

O MIGG Café tem a participação direta ou indireta de diversas entidades do setor público e privado: IAPAR, Fundação Procafé, Incaper, Emater – MG, Sindicato Rural de Reduto -MG, Cooperbio, Agrológica, Revista Plasticultura e Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura – COBAPLA, CATI, APTA, CODEAGRO e diversas cooperativas.

Atualmente conta com mais de 1100 propriedades rurais em todo o país, possuindo o maior banco de dados do Brasil nessa atividade. Suas informações estão sendo analisadas e os resultados de pesquisas estão sendo publicados em revistas científicas, técnicas e jornais, no Brasil e no exterior. Retratam a situação atual, mas principalmente, apontam caminhos para que a agricultura possa ser mais competitiva e sustentável no futuro, garantindo a geração de emprego e renda às próximas gerações.